São Paulo, quarta-feira, 7 de agosto de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Investimento estrangeiro cresce 261%
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA Entre janeiro e julho deste ano, os investimentos estrangeiros diretos (destinados à produção) no país chegaram a US$ 4,958 bilhões líquidos (entradas menos saídas).No mesmo período do ano passado, a entrada de capital estrangeiro destinado à produção foi de US$ 1,372 bilhão. O crescimento foi de US$ 3,586 bilhões, ou 261%. O crescimento do investimento externo direto entre junho e julho foi de US$ 585 milhões -de US$ 4,373 bilhões para US$ 4,958 bilhões. Os dados foram divulgados ontem pelo diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central, Gustavo Franco. Segundo ele, as estimativas são de que o resultado líquido dos investimentos estrangeiros diretos poderá dobrar em 1996, com relação a 1995 -US$ 2,970 bilhões. Franco acredita que o Brasil poderá voltar a receber 5% dos fluxos globais de capitais externos distribuídos pelo mundo. Isso representa US$ 10 bilhões por ano. Nos primeiros sete meses deste ano, a entrada líquida foi de US$ 7,936 bilhões, enquanto em todo o ano passado esse número ficou em US$ 7,242 bilhões. Destino No primeiro semestre de 1994, houve o ingresso de US$ 418 milhões para investimentos abaixo de US$ 10 milhões, e 860 empresas receberam recursos externos. Média por empresa: US$ 486 mil. No primeiro semestre de 96, foram US$ 900 milhões na mesma faixa, para 1.359 empresas, com média de US$ 662 mil. O setor de privatização (Light e malha oeste da RFFSA) recebeu US$ 1,271 bilhão no primeiro semestre. O setor de serviços liderou com US$ 2,444 bilhões. Texto Anterior: Presidente dá apoio a Roque Próximo Texto: Banco Central quer medidas contra boatos Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |