São Paulo, quarta-feira, 7 de agosto de 1996 |
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Escritor aceita bem a inovação
FREE-LANCE PARA A FOLHA Entre escritores que terão seus livros lançados ou reeditados na Bienal há consenso em torno da idéia de que tudo o que divulgue as obras é bem-vindo.Jorge Amado, que tem quatro obras reeditadas pela Record entre os lançamentos da feira, não tem restrições à tecnologia. Ao ser questionado sobre o que acharia de um CD-ROM que trouxesse suas obras completas, afirmou que "não teria nada a opor, desde que isso não implicasse o fim das edições impressas normais". "Em princípio, sou a favor de tudo o que procure difundir o escondido livro", afirma Lygia Fagundes Telles, que estará lançando "Oito Contos de Amor" pela Ática. De acordo com ela, para ampliar o número de leitores "todas as idéias são bem-vindas". Antonio Callado, que também é articulista da Folha e terá a reedição de "Pedro Mico" lançada na Bienal pela Nova Fronteira, tem opinião semelhante. "Sou favorável a tudo que promova o livro." Para Ziraldo, que teve a experiência de ver seu livro "Flicts" em versão multimídia na Bienal passada e estará lançando mais dois CDs este ano, "o livro é eterno, é a base". "O CD-ROM é mais uma linguagem. São relações diversas, e uma não substitui a outra." Texto Anterior: CD divide com o livro atenções na Bienal Próximo Texto: Programa pesquisa som dos endereços Índice |
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