São Paulo, quarta-feira, 7 de agosto de 1996
Texto Anterior | Índice

Retificação; Sem recuo; Espírito da coisa; Números corretos; Rodízio; Alerta

Retificação
"Solicito a gentileza de corrigir alguns dados que, talvez, não tenha transmitido com clareza ao repórter durante o evento para assinatura do convênio entre a Fundação Pró-Sangue, a General Motors e o Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano.
A meta a ser atingida de 40 mil bolsas de sangue e a coleta atual de mais de 17 mil bolsas são dados para São Paulo, e não para o país.
A importação não é de sangue, mas, apenas, de hemoderivados, entre os quais fator 8 e fator 9 usados para hemofílicos."
Adib D. Jatene, ministro da Saúde (Brasília, DF)

Nota da Redação - Leia seção Erramos abaixo.

Sem recuo
"Senhor colunista Fernando Rodrigues: incluo-me entre os que o lêem com interesse e prazer. É exatamente pelo respeito profissional que lhe dedico que me vejo obrigado a opor alguns reparos à sua coluna de 6/8.
Vários parlamentares já admitem, publicamente, disputar o cargo de presidente da Câmara. Quanto à minha candidatura, devo dizer que, a par do meu direito constitucional e regimental à disputa, tenho sido um vitorioso em todos os pleitos a que concorri na Câmara dos Deputados.
Nenhuma intimidação me fará recuar. No plenário, concorrerei, guardando o exemplo de Ulysses Guimarães -que, em duas oportunidades, confrontou-se com Alencar Furtado e Fernando Lyra."
Paes de Andrade, deputado federal (PMDB-CE) e presidente nacional do PMDB (Brasília, DF)

Espírito da coisa
"Adorei o editorial 'Mulheres na política' (1º/8), sobre as cotas.
Vocês pegaram o espírito da coisa!"
Marta Suplicy, deputada federal pelo PT-SP (São Paulo, SP)

Números corretos
"O número de pessoas beneficiadas pelo projeto Cingapura, citado pelo prefeito Paulo Maluf, não contém qualquer exagero.
Aos 3.500 apartamentos já entregues somam-se os 5,2 mil que serão entregues até o final do mandato.
Nas favelas de São Paulo, a Fipe estima cinco pessoas por família. Assim, haverá 47.500 pessoas morando até o final do ano nos apartamentos do Cingapura.
Outras 3.000 unidades em construção ficarão prontas no início do ano que vem e mais 6.203 unidades estão sendo contratadas. No total, serão 18.617 famílias diretamente contempladas com apartamentos do Cingapura.
Além disso, o Projeto Cingapura urbaniza toda a favela, beneficiando para cada apartamento construído 6.753 moradias preexistentes, não-verticalizadas, o que faz superar em muito as 100 mil pessoas mencionadas pelo prefeito Paulo Maluf."
Lair Krahenbuhl, secretário municipal da Habitação e Desenvolvimento Urbano (São Paulo, SP)

Resposta do jornalista Fábio Sanchez: O secretário conta com apartamentos que ainda serão construídos para concluir que 18.617 famílias estarão beneficiadas, no próximo ano, pelo Projeto Cingapura. Ele também confirma a informação da reportagem de que até agora foram construídos apenas 3,5 mil apartamentos. Já o prefeito Paulo Maluf afirmou no horário eleitoral gratuito algo muito diferente. Segundo ele, cem mil pessoas "estão indo para o Cingapura". Fornecendo esses dados, o secretário confirma o conteúdo da reportagem, segundo a qual Maluf "exagerou".

Rodízio
"Mais uma vez me senti passada para trás, porque nada pode respaldar a atitude de deixar caminhões e ônibus circulando, pois certamente esses são os que mais poluem com a 'fumaça preta' que liberam."
Renata Mangueira de Souza (São Paulo, SP)
*
"Este jornal mostra-se surpreendente quando condena iniciativas para melhorar a qualidade de vida desse 'país' que é a capital paulista.
Não era mesmo de se esperar que no primeiro dia do rodízio a queda da poluição tivesse um percentual alto.
É bom que pelo menos se tenha dado o primeiro passo. Vamos, então, incentivá-lo, ou então não vamos atrapalhar o que está sendo tentado."
Fernanda Otero (São Paulo, SP)

Alerta
"O artigo do ex-ministro João Sayad nesta Folha de 5/8 deveria (parece-me) servir como pauta permanente da imprensa e em especial da Folha.
O artigo aborda a questão dos 'modelitos' importados e das práticas descobertas por outros países e copiadas como 'salvadoras da pátria' com graça e profundidade.
Chama a atenção para a questão da cultura de cada povo e suas peculiaridades, que fazem com que aquilo que dá certo no Japão não dê -necessariamente- no Brasil ou vice-versa.
O mesmo ocorre com outros países como EUA, Itália e Alemanha.
Parabéns à Folha e ao sr. João Sayad."
Antoninho Marmo Trevisan, auditor e consultor de empresas (São Paulo, SP)

Texto Anterior: A fumaça da inércia
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.