São Paulo, terça-feira, 20 de agosto de 1996 |
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PFL vê Maia como opção do partido para o Planalto Última alternativa seria aliança com Maluf, diz líder DA SUCURSAL DE BRASÍLIA Embalada pelos resultados das pesquisas eleitorais, a cúpula do PFL receberá hoje, com festa, o prefeito do Rio, César Maia -uma opção extra do partido para a eleição de 1998-, caso fracasse o projeto de reeleição do presidente Fernando Henrique Cardoso."O prefeito é um dos melhores quadros do PFL", disse ontem o presidente do partido, deputado José Jorge (PE). Jorge insistiu, porém, que os pefelistas ainda apostam em Fernando Henrique como a principal opção para a próxima eleição ao Palácio do Planalto. Sem reeleição, o prefeito teria como concorrente à vaga de candidato do PFL um nome muito forte: Luiz Eduardo Magalhães, atual presidente da Câmara dos Deputados. A última opção do PFL -depois da reeleição e do lançamento de um candidato único- seria, segundo José Jorge, uma aliança com o prefeito de São Paulo, Paulo Maluf. Contato Ontem, Maluf fez o primeiro gesto formal de aproximação com os pefelistas. O prefeito telefonou para o presidente licenciado do PFL e embaixador em Portugal, Jorge Bornhausen, que tentava, à noite, responder ao contato. Uma homenagem a Bornhausen reuniria ontem, no Palácio do Jaburu (residência do vice Marco Maciel), FHC e os potenciais aliados do projeto de reeleição. A lista de convidados incluía o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Ele já vem dando sinais de que não será um adversário radical da reeleição, apesar dos planos de seu partido de lançar um candidato próprio em 1998. Os convidados de Maciel têm algo mais em comum: são interlocutores de FHC na negociação da reforma ministerial que Fernando Henrique Cardoso fará depois do resultado das eleições municipais. Se FHC se dispuser a colher a opinião dos convidados sobre o rumo da reforma, ouvirá algumas coincidências: pefelistas, tucanos e peemedebistas concordam que o ministério formado após a eleição de 1994 está "envelhecido" e precisa ser "oxigenado". Mas falta consenso sobre a melhor oportunidade de votar a emenda constitucional que poderá abrir caminho a um segundo mandato para FHC. O PFL do homenageado da noite pretende aumentar sua quota na Esplanada dos Ministérios. "O PFL sempre quer aumentar sua participação", observou o deputado José Jorge. O partido espera eleger prefeitos em cinco capitais (Rio, Recife, Salvador, Aracaju e Macapá). Texto Anterior: Novo papel da Cesp Próximo Texto: Tucanos do Rio reeditam estilo brizolista Índice |
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