São Paulo, terça-feira, 20 de agosto de 1996 |
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CGT deve convocar nova greve em encontro com centrais hoje Confederação vai defender paralisação, agora de 36 horas DANIEL BRAMATTI
A posição da CGT foi antecipada ontem pelo sindicalista Saul Ubaldini, ex-presidente da central e integrante da atual diretoria. "Queremos uma paralisação de 36 horas com manifestações nas ruas", disse Ubaldini em entrevista à rádio "Mitre", de Buenos Aires. O CTA (Congresso dos Trabalhadores Argentinos) e o MTA (Movimento dos Trabalhadores Argentinos), as centrais de oposição ao governo, defendem uma greve de 48 horas, mas são minoria no chamado "comitê central" das organizações sindicais. A mobilização de políticos e sindicalistas coincide com a chegada a Buenos Aires de uma missão técnica do FMI (Fundo Monetário Internacional), que a partir de hoje renegociará o acordo para 1996. Segundo o economista Carlos Rodríguez, assessor especial do ministro da Economia, Roque Fernández, o governo não pedirá novos créditos, mas um "waiver" (perdão) pelo não-cumprimento das metas fiscais. O déficit público argentino já chegou a US$ 3,3 bilhões, superando em US$ 800 milhões o total previsto para 1996. Texto Anterior: Bancos querem transformar dívida da Mesbla em ações Próximo Texto: Grupo francês compra a agência Norton Índice |
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