São Paulo, sábado, 24 de agosto de 1996 |
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PMDB decide brigar para ficar com a presidência do Senado Partido vê ameaça nas intenções do senador ACM RAQUEL ULHÔA
A eleição acontecerá em fevereiro de 97, quando termina o mandato de José Sarney (PMDB-AP). Últimas consequências "Se o PFL decidir mesmo concorrer, vamos às últimas consequências. Levaremos a disputa para o plenário, em uma eleição secreta", disse o líder do PMDB, Jader Barbalho (PA), um dos candidatos ao posto. "O PMDB considerará uma hostilidade qualquer iniciativa nesse sentido", afirmou o senador Humberto Lucena (PMDB-PB), que foi presidente do Senado por dois mandatos. Maior bancada Tradicionalmente, o presidente do Senado é indicado pelo partido que tem a maior bancada. O PMDB tem 24 senadores. O PFL vem em segundo lugar, com 22. Alheio à reação do PMDB, Antônio Carlos Magalhães já adotou comportamento de candidato, abandonando o estilo agressivo que caracterizou o início de seu mandato. "Se o cargo couber ao PFL, posso me candidatar, porque acho que tenho credenciais para isso", afirmou. O senador, que já discutiu com boa parte dos colegas, agora distribui sorrisos e abraços no estilo "light". Após quase trocar socos com Ney Suassuna (PMDB-PB), ACM trocou presentes com o paraibano. Cada um deu uma gravata para o outro. Texto Anterior: O que diz o projeto que regulamenta a CPMF Próximo Texto: SP vira palco da batalha da sucessão de 98 Índice |
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