São Paulo, domingo, 25 de agosto de 1996 |
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ELES ESTÃO DE VOLTA
MAURO TAGLIAFERRI
Alguns dos principais líderes das agremiações, como o presidente da Associação das Torcidas Organizadas do Estado de São Paulo, afirmam que podem "lavar as mãos" e abandonar a orientação pacifista a seus comandados. O presidente da Gaviões da Fiel, torcida corintiana com 58 mil sócios, diz que "pode acontecer tragédia" com o fim de tal campanha. A proibição ao ingresso de torcedores uniformizados nos estádios foi obra da Federação Paulista de Futebol em 24 de agosto de 95. Quatro dias antes, briga entre a Mancha Verde (Palmeiras) e a Independente (São Paulo) deixara 1 morto e 102 feridos no Pacaembu. Tais números apenas se somaram às estatísticas das vítimas de conflitos entre torcedores nas arquibancadas, imediações de estádios e estações de trens e metrô. Com a medida, a quantidade de ocorrências em partidas de futebol em São Paulo diminuiu. As organizadas, porém, estão retornando aos estádios. Sem usar camisas e faixas, os torcedores se agrupam e cantam hinos. Uma proposta da FPF, da PM e do Ministério Público -a criação do sócio-torcedor- reavivou a esperança dos uniformizados de voltar à legalidade, fiscalizados pelos respectivos clubes. A demora na concretização da medida, porém, inquieta os dirigentes das torcidas, que pedem o fim do período de "castigo". LEIA MAIS sobre as uniformizadas às págs. 3 e 4 Próximo Texto: Com titulares, Sansão poderia ser exumado Índice |
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