São Paulo, domingo, 25 de agosto de 1996 |
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Polícia intensifica as patrulhas
MAURO TAGLIAFERRI
Segundo o tenente Marco Aurélio Valério, relações públicas do 2º Batalhão de Choque da PM, com a proibição de as uniformizadas irem aos estádios, os policiais que formavam uma barreira humana entre as torcidas foram liberados para patrulharem os espectadores. "Quando se detecta qualquer ato inconveniente, os policiais interferem", afirmou. Por "ato inconveniente" entende-se uma conduta não qualificada como crime, mas que pode provocar problemas, como discussões e hinos de incitação à violência. Sempre segundo Valério, a pessoa é, então, levada ao posto da PM no estádio e tem sua ficha criminal levantada. Passa por um processo de orientação e é liberada, sem que haja a confecção de boletim de ocorrência. Dados da PM mostram que houve 924 intervenções em estádios paulistas de dezembro de 95 a julho de 96 (média de 6,9 por jogo). O relações públicas também negou que a existência de uma campanha intimidatória contra a torcida Gaviões da Fiel. "A PM não tem nada contra as organizadas. É como se elas fossem nossas filhas. Primeiro, você educa, ensina. Mas, depois da terceira vez que ela erra, aplica-se um castigo", disse. "Foi o que aconteceu. Estamos dando uma palmada nas organizadas", acrescentou. (MT) Texto Anterior: 'Talvez eles não tenham entendido', diz promotor Próximo Texto: Líder vê risco de queixa violenta Índice |
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