São Paulo, domingo, 25 de agosto de 1996
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"No ar, sou imparcial"

DA REPORTAGEM LOCAL

Quase todos os locutores não escondem para que times torcem, mas dizem que "esquecem" que são torcedores quando estão narrando.
"Eu torço para o Fluminense, mas, no ar, sou imparcial. Domingo (dia 18, no jogo Flu x Botafogo), narrei com bastante entusiasmo um gol do Túlio (atacante do Botafogo)", afirma Luiz Carlos Jr., 29, da Globosat.
"Mais importante que o meu time é a minha carreira. Torço para o Corinthians, mas invisto em mim e me esforço para ter distanciamento", diz Milton Leite, 37, da ESPN Brasil.
Cleber Machado, da Globo, diz que sempre policiou a emoção em suas narrações, para não comprometer sua imparcialidade. "Ter isenção é uma obrigação do profissional", fala.
Fora das transmissões do Campeonato Brasileiro, Roberto Avallone, apresentador do esportivo "Mesa Redonda", aos domingos na Gazeta, é muito criticado por telespectadores, por ser abertamente palmeirense.
"Nunca escondi que torço para o Palmeiras, mas aqui dentro sou jornalista, e não palmeirense", se defende.

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