São Paulo, quinta-feira, 29 de agosto de 1996 |
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Produção de açúcar poderá ter crescimento de 33% até 2010 Setor ainda recorre pouco ao mercado futuro de Bolsa MARIJÔ ZILVETI
O Brasil estará plantando 5,4 milhões de hectares de cana-de-açúcar, 24% mais do que atualmente, e processando 380 milhões de toneladas (50% mais). A estimativa é de Júlio Maria Borges, da JOB-Economia e Planejamento, que alerta que, apesar da grandeza desse mercado, os agentes ligados ao setor ainda são muito tradicionais na forma de negociação. Criado há um ano, o contrato futuro de açúcar da Bolsa de Mercadorias & Futuros não atraiu o setor. Nos 11 primeiros meses, foi negociado 1,5 milhão de sacas de açúcar, média considerada baixa, uma vez que a expectativa era de negócios próximos ao volume total da safra. O valor atingiu US$ 21,5 milhões no período. No mercado externo, em geral os negócios no mercado futuro superaram em três vez a produção. Borges diz que o setor de açúcar está se utilizando pouco dos recursos do mercado futuro. O produtor, indústria e atacadistas podem conseguir nesse mercado desde o dinheiro para o financiamento da safra até a garantia de preços, já que a oscilação de preços é constante no setor. Na safra de 95, os preços variaram de US$ 13 a US$ 17 a saca. O preço do açúcar está em queda no mercado interno. A redução reflete queda tanto no mercado externo quanto na taxa de juros. Da produção nacional, 60% fica para o consumo direto e os outros 40% vão para a indústria, principalmente de refrigerantes e de chocolates. (MZ) Texto Anterior: Químicos em greve protestam distribuindo frangos no ABC Próximo Texto: Boneca de ídolo é arma contra importado Índice |
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