São Paulo, segunda-feira, 2 de setembro de 1996 |
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Torcida atrapalhou equipe, diz Parreira
MARCELO DAMATO
"Os mais jovens, como o Edmílson e o Fábio Mello, sentiram a pressão da torcida. Antes, eles vinham jogando muito bem", disse Parreira. Ambos foram substituídos no segundo tempo. "Quando a torcida chia, a gente tenta sair rápido e acaba errando", confessou o meia Edmílson. Segundo o jogador, a entrada de Uéslei, no seu lugar, "foi para melhorar o time". Parreira tirou Edmílson porque ele estava errando muitas jogadas. Na contabilidade da comissão técnica, o time errou ontem 70% mais passes do que sua média. O zagueiro Pedro Luiz disse que "a torcida não tem paciência para esperar o gol". O cabeça-de-área Axel comparou o estilo do time a um jogo de xadrez. Mas, para Parreira, outro problema foi a falta de vibração do time no começo do jogo. "Demos espaço para eles. Além disso, a estratégia de marcar na frente foi um risco que não deu certo. O São Paulo joga melhor quando atua mais compacto." Mas, segundo o técnico, o mais importante é que o time está conseguindo cumprir o planejamento: vencer os jogos no Morumbi e pelo menos empatar os disputados em campo alheio. Como mandante, o São Paulo tem quatro vitórias em quatro apresentações. Como visitante, a equipe empatou os dois jogos que disputou no Brasileiro. "O time tem muito o que crescer. Isso certamente vai acontecer quando Djair, André e Aristizábal voltarem ao time. O primeiro jogador está machucado. Os dois últimos jogaram por suas seleções no último final de semana. Texto Anterior: Em Belo Horizonte Próximo Texto: Clube decide filiar torcida Índice |
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