São Paulo, segunda-feira, 2 de setembro de 1996
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Variedade pode esconder preço mais alto em lojas de aeroporto

Varejo norte-americano oferece produtos mais em conta

ERIC A. TAUB
DO "TRAVEL/THE NEW YORK TIMES"

A imagem é lugar-comum nas viagens internacionais: após um longo vôo, passageiros amassados, sem banho e barbados deixam a alfândega empurrando carrinhos de bagagem.
Pendurados neles estão sacolas plásticas adornadas com o logotipo de algum aeroporto e portando cigarros norte-americanos, uísque escocês e perfume francês.
Nos últimos anos, os free-shops se tornaram uma importante fonte de lucro para grandes aeroportos.
Apesar de as lojas já terem alcançado uma grande variedade, não espere grandes pechinchas.
Europeus, acostumados a preços altos de bens de consumo, podem fazer economia no free-shop, mas a regra nem sempre se aplica a norte-americanos.
Numa pesquisa informal feita em vários aeroportos europeus, muitos preços eram idênticos ou até superiores aos encontrados em lojas dos EUA, mesmo depois da adição dos impostos estaduais.
Apesar de as conversões cambiais poderem alterar a equação num sentido ou noutro, nos piores exemplos, preços de free-shops chegaram a ser 50% superiores aos encontrados no varejo dos EUA.
Continua na pág. 6-8

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