São Paulo, terça-feira, 3 de setembro de 1996
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Caça-fumaça registra recorde

DA REPORTAGEM LOCAL

A maior parte das autuações deste ano pela Operação Caça-Fumaça foi feita nos três meses anteriores ao rodízio de automóveis (veja quadro nesta página).
Até abril, houve 3.830 autuações. De maio a agosto, foram cerca de 47,5 mil -usando a estimativa da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, de 13 mil multas para agosto. O acumulado dos oito meses já representa o recorde dos nove anos de existência do programa.
A multa da operação é de R$ 562,20, dobrando nas reincidências. A do rodízio era de R$ 100 e passava a R$ 200 nas reincidências.
Partículas inaláveis
Atualmente, a Operação Caça-Fumaça é a principal forma de combate à poluição gerada pelos veículos diesel. Eles respondem por 30% da emissão total de partículas inaláveis, principal poluente do ar da região metropolitana nesta época do ano.
Estudo da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) sobre o período de 1981 a 1994 mostra que aumenta desde 1987 a frequência com que as partículas atingem concentrações nocivas à saúde.
No período, houve dois estados de emergência -quando a poluição atinge níveis que exigem a restrição à circulação de veículos e ao funcionamento de indústrias- provocados pelo poluente na Grande São Paulo.
O monóxido de carbono, alvo do rodízio, gerou um estado de alerta.

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