São Paulo, terça-feira, 3 de setembro de 1996
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Sistema é usado fora de aviões

NELSON ROCCO
DA REPORTAGEM LOCAL

Há 15 anos no mercado, o Centro de Gastronomia Patê Caseiro atende a recepções, festas e companhias aéreas. Mas nunca serviu os passageiros das aeronaves.
Olga Vieira, 45, uma das sócias, afirma que tem feito eventos em que os alimentos são servidos em "maletas", como na aviação.
"Fizemos um trabalho para uma multinacional alemã em que as maletas incluíam vinho alemão gelado e terrina de salmão", lembra. A recepção foi para 1.500 pessoas.
Outro evento foi para um grupo de empresas. Ela diz que preparou 300 refeições para crianças de escolas públicas, com frutas, sanduíches e leite.
"É um bom nicho de mercado, mas, se o cliente quiser apenas 30 'malinhas', não é nosso perfil."
O tipo de serviço é trabalhoso. Cada alimento tem de ser embalado separadamente e depois colocado nas bandejas, explica Olga.
"Fazer um cardápio para mil pessoas requer menos espaço do que elaborar mil maletas, além de uma boa bancada", afirma.
(NR)

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