São Paulo, sexta-feira, 6 de setembro de 1996
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Aumenta a proporção de casas que têm bens e serviços básicos

ANTONIO CARLOS SEIDL
DA REPORTAGEM LOCAL

Os resultados da pesquisa do IBGE revelam uma tendência de crescimento da proporção de domicílios que dispõem dos serviços básicos e dos bens duráveis mais importantes para saúde, higiene e conforto da população (veja quadro abaixo).
Segundo os dados, a proporção dos domicílios particulares permanentes com iluminação elétrica passou de 90,3% em 93 para 91,7% em 95.
No caso de abastecimento de água, a proporção de domicílios com acesso à rede geral foi de 75,4% em 93 e de 76,2% em 95.
A proporção de domicílios sem esgotos sanitários sofreu uma redução de 12,4% para 11,4%.
A proporção ligada à rede coletora de esgotos cresceu de 39,1% para 39,5%, e a que recorre ao sistema de fossa séptica, de 19,9% para 20,4%.
A iluminação elétrica chegava, em 95, a 91,7% dos domicílios, em comparação com 90,3% em 93.
Com relação ao destino do lixo, a proporção de domicílios com lixo coletado passou de 70,3% em 93 para 72% em 95.
Evolução
Os efeitos da queda da inflação, do aumento da renda média e da maior concorrência causada pela política de abertura comercial tornaram a aquisição de bens duráveis mais acessível a segmentos da população de renda mais baixa.
No cômputo geral -domicílios urbanos e rurais para todas as faixas de renda-, a proporção de domicílios com rádio estava em 84,3% em 90; passou para 85,1%, em 93; e chegou a 88,8% no ano passado.
Geladeiras
Entre 93 e 95, a proporção de domicílios com geladeira cresceu de 71,70% para 74,80%, e a de televisores em cores, de 50,15% para 60,87%.
A proporção de domicílios que possuem freezer saltou de 12,94% para 15,38%, e a dos que têm máquinas de lavar, de 24,25% para 26,61% no mesmo período.
A elevação do poder de compra da população continua sendo um dos fatores determinantes do bom desempenho do setor de bens duráveis.
Um exemplo disso é dado pelas vendas industriais de televisores em cores e de geladeiras.
Elas aumentaram 57,24% e 31,32%, respectivamente, nos seis primeiros meses deste ano em comparação com igual período de 95, segundo dados da Eletros, associação da indústria de eletroeletrônicos.

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