São Paulo, sábado, 7 de setembro de 1996
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PM de Alagoas faz greve em protesto

Estado pedirá apoio do Exército

DA AGÊNCIA FOLHA, EM MACEIÓ

A Polícia Militar de Alagoas não vai vai fazer a segurança das eleições municipais no Estado.
A PM voltou ontem a se aquartelar, em protesto contra os quatro meses de atraso nos salários de seus 8.200 homens. A corporação só volta à rotina quando seus salários, atrasados há quatro meses, forem atualizados.
O governador Divaldo Suruagy (PMDB) sugeriu ontem ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de Alagoas a convocação do Exército para garantir o pleito nos cem municípios.
"Diante do quadro agudo que nos encontramos, estou sugerindo ao TRE que convoque tropas federais para todo o Estado", afirmou Suruagy à Agência Folha.
Os alagoanos já estão acostumados com tropas federais no Estado durante as eleições. Em eleições anteriores, o Exército já foi chamado para alguns municípios, porém, nunca para o Estado todo.
A PM não participa hoje das comemorações do Sete de Setembro. Segundo a Constituição, o comando da PM é dos governadores. Porém, por causa dos atrasos nos salários, Suruagy se sente constrangido em pedir a volta ao trabalho.

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