São Paulo, sábado, 7 de setembro de 1996
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BNDES 'terceiriza' o 2º leilão da Light

Contratada vai coordenar venda

DA SUCURSAL DO RIO

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) anunciou ontem que contratará uma empresa, que poderá ser estrangeira, para coordenar o leilão de privatização do lote remanescente da Light mantido pela Eletrobrás.
No primeiro leilão, ocorrido em maio deste ano, o governo vendeu 51% do capital ordinário da empresa de energia elétrica com sede no Rio de Janeiro.
O leilão do lote de ações que estão em poder da Eletrobrás (Centrais Elétricas Brasileiras) deverá ocorrer em meados do ano que vem, informou ontem o diretor de privatização do BNDES, José Pio Borges.
O lote a ser vendido está avaliado pelo BNDES em R$ 1 bilhão, que equivalem a 24% do capital ordinário da Light.
Pré-qualificações
A contratação da instituição financeira que fará a coordenação do leilão da Light se dará por intermédio de uma licitação com pré-qualificações, informou Pio Borges.
O diretor do BNDES disse que até o fim deste ano a empresa já terá sido escolhida.
A decisão de contratar uma instituição financeira, possivelmente estrangeira, para coordenar o segundo leilão de privatização da Light foi tomada anteontem, durante uma reunião do CND (Conselho Nacional de Desestatização), em Brasília.
"A empresa a ser contratada terá a capacidade de fazer uma oferta desse porte nos mercados nacional e internacional", afirmou Pio Borges.
Resultados
O executivo do BNDES disse que a venda do lote da Eletrobrás terá como respaldo os resultados financeiros da Light após a privatização.
"Acreditamos que as melhorias nos resultados irão se revelar nos próximos meses. No ano que vem, vai estar bem melhor", disse o diretor.

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