São Paulo, quarta-feira, 11 de setembro de 1996 |
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Vale qualquer coisa Após duas semanas em contato com as bases, os parlamentares voltaram ontem ao Congresso reclamando dos custos de campanha e dos pedidos insólitos feitos pelos eleitores. Em uma roda formada na liderança do governo na Câmara, os deputados desfiavam suas queixas quando Sandro Mabel (PMDB-GO) resolveu contar uma experiência que disse ter vivido recentemente. No interior de Goiás, um homem se aproximou de Mabel e pediu R$ 50,00. O deputado disse que não tinha o valor, mas o eleitor insistiu: - Serve R$ 30,00, deputado. - Também não tenho. - E R$ 5,00? - Não tenho. O homem não desistiu e voltou à carga: - E esse cigarro que o senhor tem aí no bolso? - Isso não é cigarro, rapaz. É colírio. - Por favor, então pingue uma gota aqui no meu olho. Texto Anterior: Contra-ataque malufista; Passo de tartaruga; Aparando arestas; Palavra de ordem; Gato escaldado; A conferir; Bode na sala; Rota do gás; Reta final; Trabalho no Mercosul; Ajuste fino; Mera coincidência; Chumbo quente; Controle remoto; Versão oficial; Mistério no cerrado; Visita à Folha Próximo Texto: PSDB ultrapassa PT em Belo Horizonte Índice |
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