São Paulo, quarta-feira, 11 de setembro de 1996
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Substituto deve sair do grupo conservador

DA REDAÇÃO

O sucessor de d. Paulo na Arquidiocese de São Paulo deve ser do grupo conservador da igreja.
Essa tem sido a lógica das nomeações feitas pelo papa João Paulo 2º desde que assumiu, em 1978.
D. Lucas Moreira Neves, nomeado para Salvador (BA), ilustra bem o perfil dos "preferidos". A crescente força dos conservadores ajudou a levar Neves à presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil no ano passado.
Na arquidiocese paulistana, o preferido é o bispo de Mariana (MG) e antecessor de Neves na CNBB, d. Luciano Mendes de Almeida.
Outros citados são d. Angélico Bernardino e d. Celso Queiroz, bispos-auxiliares de d. Paulo.
No setor conservador, d. Fernando Figueiredo, primeiro bispo da diocese de Santo Amaro (zona sul) -criada com a divisão da arquidiocese- é um nome forte.
Um consenso poderia sair com o centrista d. Geraldo Magela, hoje secretário da Congregação para o Culto e Sacramento do Vaticano.
A saída de Arns, entretanto, pode ser adiada. No Rio, d. Eugênio Sales fica no cargo até 97, apesar de ter feito 75 anos no ano passado.
O Vaticano solicitou ao cardeal que organize um congresso sobre a família na cidade.

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