São Paulo, domingo, 15 de setembro de 1996
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Método pode ser usado por empregados

LUÍS PEREZ
DA REDAÇÃO

O cooperativismo não existe só entre desempregados. É adotado também entre empregados.
"Entre nós, profissionais liberais, a cooperativa preenche horas ociosas", diz Maud Fraguas, 56, presidente da Uniodonto.
"No sistema, o dentista ganha um pouco menos do que em consultório particular, mas ganha."
O Estado campeão em cooperativas é Minas Gerais, com 675 (16,7% do total brasileiro), seguido por São Paulo, com 643 (15,9%), e Rio Grande do Sul, com 402 (9,9%).
Além de cooperativa de trabalho, há vários tipos -agropecuária, de consumo, de crédito, habitacional, de produção, de saúde, de serviço, entre outros.
Há novas cooperativas de trabalho surgindo no mercado. É o caso da Coopercon (Cooperativa de Consultores e de Prestadores de Serviços), que reúne vários profissionais, como engenheiros, advogados e psicólogos.
"É multiprofissional justamente para atender às empresas em várias áreas", diz Luis Ricardo Manetti, 48, diretor-executivo.
Uma das iniciativas mais bem-sucedidas foi a da CTV (Cooperativa dos Transportadores de Veículos), que trabalha para montadoras. "Cada vez recebemos mais consultas de como montar cooperativa", conta Armando Zoboli Filho, 48, presidente da CTV.
"É, antes de mais nada, uma forma de dar personalidade jurídica a um grupo de pessoas."
(LPz)

Texto Anterior: Cooperativa é opção contra desemprego
Próximo Texto: Advogado acha que sistema faz qualidade do serviço cair
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.