São Paulo, domingo, 15 de setembro de 1996
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

O gol do ano; O azar do ano; O efeito Bosman

SÍLVIO LANCELLOTTI

O gol do ano
Aos 87min da peleja entre Milan e Verona, placar final de 4 a 1, o avante George Weah fez o gol do ano, o terceiro do seu time. Após um escanteio para o Verona, o liberiano recuperou a bola na sua área, atravessou o campo todo, bateu seis adversários e fulminou o arqueiro.

O azar do ano
Três dias depois, na quarta-feira, Weah viveu o azar do ano. No prélio em que o seu Milan perdeu do Porto, dentro de casa, 2 a 3, sofreu um pisão de Jorge Costa no dedo em que ostenta um anel de ouro com cara de leão. O anel se destruiu e Weah quase perdeu o dedo.

O efeito Bosman
Exatos 63 não-italianos participaram, entre 252 atletas, da "giornata" inaugural do campeonato da Bota, um recorde absoluto. Dos 2.000 que disputaram os 56 combates das três copas da Europa, quase 800 eram não-nativos das pátrias das suas equipes. Consequência do efeito Bosman.

Texto Anterior: Prazer e frustração
Próximo Texto: Mágicos e farsantes
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.