São Paulo, domingo, 15 de setembro de 1996 |
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Ativista compara mendigos a sem-terra
LUIZ ANTÔNIO RYFF
Ele compara a situação francesa à brasileira. "O problema dos SDFs é o mesmo dos sem-terra no Brasil", diz. "É o mesmo combate. As pessoas têm direito a um lugar para viver." Para ele, a França está se tornando um país com uma profunda marginalização social. Ele cita os casos dos mendigos, do contingente de 3 milhões de desempregados e dos imigrantes ilegais. Schwartzenberg diz que as leis antimendigos são uma tentativa dos partidos políticos abocanharem uma fatia do eleitorado da Frente Nacional -partido de extrema direita notório por suas posições contrárias à imigração. 'Medidas eleitoreiras' "São medidas eleitoreiras. Mas elas não vão conseguir ganhar os eleitores da Frente Nacional. Eles vão continuar a votar na FN", diz. Schwartzenberg lembra que a legislação francesa proíbe leis contra a mendicância. E critica o presidente Jacques Chirac, que se elegeu prometendo lutar contra a "fratura social". "Desde que ele chegou ao poder a situação só se agravou. Em uma família, quem não cumpre suas promessas é desonrado", afirma. Texto Anterior: Japonês de 14 anos cruza Pacífico sozinho; Furacão Hortense se estabiliza no Atlântico; Achados dois corpos de vítimas do vôo da TWA Próximo Texto: Cidade adota medida pelo 2º ano Índice |
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