São Paulo, sábado, 21 de setembro de 1996 |
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PM e sindicalistas entram em confronto em frente à Bolsa Grupo tentou bloquear acesso ao leilão com caminhão de som FREE-LANCE PARA A FOLHA Sindicalistas e policiais militares se confrontaram em um acesso à Bolsa de Valores do Rio (centro), onde ocorreu ontem o leilão de privatização da Malha Sudeste. Um sindicalista disse que foi agredido por um PM.David dos Santos Silva, 37, diretor do Sindicato dos Ferroviários da Central do Brasil (Rio), disse que foi agredido pelo policial identificado como capitão Pires, do 5º Batalhão da PM. Pires admitiu a agressão e disse que tinha ordens para reprimir a manifestação e impedir a entrada dos sindicalistas. Às 12h30, cerca de 50 manifestantes, do Sindicato dos Ferroviários do Rio, do Nordeste e do município de Lafaiete (MG), chegaram a um dos acessos à Bolsa de Valores. Para garantir a ordem, 200 PMs foram escalados para o local. A manifestação foi pacífica até a chegada de um caminhão de som. O tumulto começou às 13h30, quando o veículo foi estacionado na esquina da avenida 1º de Março com largo do Paço, obstruindo a passagem para a Bolsa de Valores. Cerca de 20 PMs empurraram os manifestantes e tentaram entrar no caminhão para retirá-lo do local. Os sindicalistas impediram. Houve tumulto. No meio da confusão, PMs agarraram o deputado federal Carlos Santana (PT), que reagiu: "Se você é autoridade, eu também sou. Tira a mão de mim", dizia. Os ânimos só se acalmaram quando os sindicalistas resolveram afastar o veículo e estacionaram a cerca de dois metros do portão. Texto Anterior: Grupo quer investir R$ 350 mi em 4 anos Índice |
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