São Paulo, sábado, 21 de setembro de 1996 |
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Rede investiga sabotagem
RONI LIMA
Outras hipóteses são negligência e falhas humana e mecânica. Popoutchi afirmou achar "estranho" que o acidente tenha ocorrido às vésperas do leilão de privatização da Malha Sudeste da companhia, realizado ontem no Rio. Segundo ele, em dois leilões anteriores também ocorreram acidentes. Ele disse que, além da Polícia Civil, a Polícia Federal está investigando o caso. Segundo Popoutchi, a suposta sabotagem poderia "ser vingança" de um ex-funcionário demitido. Poderia ter partido também "de um grupo contrário" ao processo de privatização da rede. Popoutchi afirmou ter determinado uma vistoria mais rigorosa nos trens, "para evitar qualquer nova surpresa". Segundo ele, acidentes suspeitos já ocorreram à época dos leilões de privatização das malhas Oeste e Centro-Leste da rede. O primeiro ocorreu em março, no pátio da empresa, em Campo Grande (MS). O presidente da rede disse que vagões em uma rampa se soltaram e atingiram ônibus e carros em duas cancelas, provocando mortes. Em junho passado, segundo ele, houve descarrilamentos na Bahia. Não houve vítimas. Nada ficou provado nesses dois acidentes. Popoutchi disse que "é difícil" provar sabotagens. Popoutchi disse que a comissão da rede que investiga o acidente deverá apresentar o resultado do trabalho na próxima quarta ou quinta-feira. Texto Anterior: Estação poderia ter impedido choque de trens Próximo Texto: Testes mostram que vagões estavam sem freio Índice |
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