São Paulo, sábado, 21 de setembro de 1996
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Brasil quer que africano seja o novo secretário-geral da ONU

Chanceler Lampreia discute o tema com americano

CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
DE WASHINGTON

O governo brasileiro "não tem nada contra" a reeleição do secretário-geral da Organização das Nações Unidas, o egípcio Boutros Boutros-Ghali. Mas, como os EUA se opõem a ela, "será necessário estudar alternativas". Nesse caso, o Brasil quer que o próximo secretário-geral seja africano.
Essa posição foi comunicada ontem pelo ministro das Relações Exteriores do Brasil, Luiz Felipe Lampreia, ao secretário de Estado dos EUA, Warren Christopher.
Os dois conversaram durante café da manhã em Washington sobre diversos temas, entre eles a ONU. Lampreia disse que o Brasil defende a realização imediata de reformas para fortalecer a organização.
O chanceler também comunicou a Christopher que o Brasil está pronto para desempenhar novas funções na comissão que observa a fronteira do Peru com o Equador, cenário de escaramuças.
Lampreia seguiu para Nova York, onde na segunda-feira abrirá os trabalhos da reunião anual da Assembléia Geral da ONU. O ministro também visitará o Canadá antes de voltar ao Brasil, semana que vem.

Texto Anterior: Russos deixam a Tchetchênia
Próximo Texto: Funcionários gays da IBM nos EUA têm benefícios
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.