São Paulo, domingo, 29 de setembro de 1996
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NA PONTA DO LÁPIS

MARCELO LEITE

Apresento acima os números do atendimento naquele que deveria ter sido meu último trimestre como ombudsman. A interinidade das próximas semanas tem porém a vantagem de permitir que apresente essas estatísticas em duas etapas -o balanço final de dois anos fica para outra vez-, poupando assim a paciência de quem não gosta muito de números.
Houve uma queda considerável nos contatos em comparação com o trimestre anterior, de 1.955 para 1.102. As férias gozadas em julho explicam somente em parte essa diminuição, porque ela foi superior a um terço. O fato é que as coisas andaram mais calmas, por aqui.
Uma das razões, certamente, foi a diminuição proporcional de queixas relacionadas com problemas administrativos, como problemas com assinaturas. Esse desvio de função (sou ombudsman da Redação da Folha, apenas) foi de 18,1%, contra 22,8% no levantamento anterior. Em fases mais negras, ultrapassou um terço do total.
O aparecimento do caderno Brasil em primeiro lugar, no interesse dos leitores, tem explicação óbvia. Com a aproximação da eleição, essa área atrai muitas atenções.
Preocupante, no meu entender, é o aumento relativo de leitores que apontaram possíveis erros de informação no jornal (aquelas falhas que resultam em erramos). Os 136 casos de agora representam, com efeito, uma queda em relação aos 198 do trimestre anterior, mas em proporção menor do que a diminuição geral da demanda.
Os leitores continuam de olho na Folha.

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