São Paulo, domingo, 29 de setembro de 1996
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Nova força-tarefa

SÍLVIO LANCELLOTTI

Por causa do fracasso técnico da Copa de 90, na Itália, a Fifa criou, em novembro daquele ano, um grupo de trabalho batizado de "Task Force Football 2000".
Atletas, treinadores e jornalistas foram convidados pela entidade a fornecerem subsídios para a modernização do seu esporte. A "Task Force", no entanto, jamais funcionou como deveria.
O fracasso técnico da Euro-96, de todo modo, reacendeu na Fifa a idéia de tal grupo.
Graças ao empenho pessoal do suíço Joseph Blatter, o seu secretário-geral, acaba de formar-se uma nova "Task Force" com alguns nomes de generoso prestígio no futebol do mundo.
Já confirmaram as suas presenças na primeira reunião oficial do time, dia 8 de novembro, durante o congresso da Fifa, em Zurique, personagens como o brasileiro Ronaldo (Barcelona), o liberiano George Weah (Milan), o mister uruguaio Oscar Tabarez (Milan) e os ex-craques Franz Beckenbauer (Alemanha), Michel Platini (França), Kevin Keegan (Inglaterra) e Ruud Gullit (Holanda).
Blatter agendou dois temas preciosos para os debates da "Task Force": o aprimoramento da regra do impedimento (a ser marcado apenas dentro da grande área) e a maior severidade na punição das faltas táticas.
O suíço imagina que uma norma limitando o número de infrações de cada jogador, como acontece no basquete, tornará o futebol mais fluente e mais bonito.
A Fifa também abriu um e-mail para quem quiser apresentar as suas sugestões (http://www.fifa.com/index.html).
Aliás, por falar em e-mail, aproveito para fornecer o meu (lancellotti@orig.net.com.br) ao leitor que deseje conversar comigo sobre o futebol no mundo.

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