São Paulo, segunda-feira, 30 de setembro de 1996 |
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"Já estão fechando vagas"
FERNANDO ROSSETTI
"Ainda não foram divulgadas as vagas para vestibular nas Fatecs, por isso não dá para saber o corte. Mas o ensino técnico já diminuiu 30%", diz. Para ela, "agora o governo vai partir para esses cursinhos de adestramento, de formação de mão-de-obra barata". "Se quiserem dar esses cursinhos, tudo bem, mas a escola pública não pode ter suas vagas fechadas", afirma Mendonça. A presidente do Sinteps diz não acreditar que o aluno da escola técnica agrícola seja tão caro quanto afirma o governo. "Ele é mais caro porque é um aluno em regime de internato. Mas é um tipo de técnico que o país precisa", diz. Entre governo e trabalhadores do Ceeteps ocorrem discordâncias em torno do profissional que se quer formar. Mohamed Zeyn, da Secretaria de Ciência e Tecnologia, diz que a rede de ensino técnico, capaz de formar mão-de-obra qualificada, é um dos principais atrativos que o Estado tem para a instalação de novas indústrias. O Sinteps defende que o ensino técnico não deve ser "submetido" às necessidades dessa indústria. (FR) Texto Anterior: SP quer cortar verba de ensino técnico Próximo Texto: Dois Córregos usa poesia no ensino Índice |
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