São Paulo, segunda-feira, 30 de setembro de 1996 |
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A reviravolta
CIDA SANTOS A reviravolta do jogo foi no segundo set. O Brasil abriu vantagem de 12 a 1. O que chamou a atenção é que logo depois a equipe parou em quadra.Deixou a Rússia marcar 14 pontos e não fez mais nenhum. Parecia que os nossos velhos fantasmas iriam entrar em quadra novamente. O certo é que a seleção, com jogadoras que neste ano estão estreando no time titular, como Virna, Leila, Fernanda Doval e Karin Negrão, mudou a história no terceiro set. Percebeu que podia ganhar, sim. A partir daí, virou até um tie-break de 11 a 13 para 16 a 14, com duas defesas geniais de Fofão. O mais legal dessa história, que acabou com troféu e "happy end" para o Brasil, foi essa nova turma saber que pode ser campeã e substituir, com sucesso, atletas consagradas como Ana Moser, Hilma, Ana Paula e Márcia Fu. Para encerrar, fica aqui uma menção honrosa a Virna, uma fera nesta temporada. Ela agarrou com tudo a chance de substituir Hilma nos Jogos Olímpicos de Atlanta e sai do Grand Prix como a melhor atacante do Brasil. Texto Anterior: Leila é eleita melhor jogadora do torneio Próximo Texto: Jogada de mestre; Campeonato Italiano; Mundo animal Índice |
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