São Paulo, quinta-feira, 2 de janeiro de 1997
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Estados devem sofrer arrocho

VIVALDO DE SOUSA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Depois de ver estourar suas metas de déficit das contas públicas para 96, o governo pretende ter nos Estados o principal suporte para melhorar a situação em 1997.
Para isso, prevê que os Estados deverão ter um superávit primário -excluindo as despesas com juros- no próximo ano. Assim, já assinou e vai assinar programas de ajuste fiscal com os Estados interessados em equilibrar as contas.
"Os Estados estão fazendo esforço, mas os resultados demoram", afirma Amaury Bier, chefe da assessoria econômica do Ministério do Planejamento.
Bier disse que parte do déficit verificado neste ano e em 1995 nas contas dos Estados era de dívidas passadas não pagas. E parte disso foi regularizada com ajuda financeira do governo federal.
"Gastar faz parte da lógica política. Mas não há alternativas para os governadores: é preciso adotar medidas de ajuste." Resolvido o problema de caixa, os Estados podem depois investir.
O ex-ministro da Fazenda Mailson da Nóbrega diz que a venda das estatais vai contribuir para melhorar as contas públicas. Para ele, a privatização deve aumentar em 1997.

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