São Paulo, quinta-feira, 2 de janeiro de 1997 |
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Tumulto marca posse em SP
RICARDO FELTRIN
O cerimonial da Câmara cometeu vários erros estratégicos. 1) Permitiu que cidadãos comuns, sem convite, subissem até o oitavo andar do prédio para só ali informá-los de que não poderiam assistir à posse; 2) começou a criar um cordão policial de isolamento para a passagem dos políticos apenas 15 minutos depois de iniciada a cerimônia; 3) deixou apenas uma entrada para a imprensa, cidadãos com convite e assessores. O resultado desses erros foi o caos que se instalou na entrada do salão nobre. "O povo quer entrar!" e "libera, libera!" eram as palavras de ordem gritadas em coro por cerca de cem pessoas barradas, que se aglomeravam nos corredores da Câmara. Ao final da cerimônia, policiais chegaram a discutir entre si aos berros. Eles divergiam sobre qual seria o local pelo qual a imprensa poderia sair. Palácio das Indústrias Ao contrário do que ocorreu no Palácio Anchieta, o cerimonial no Palácio das Indústrias demonstrou ter realizado um planejamento minucioso -do sistema de informações à escolha da música. Antes do evento, ouvia-se música barroca interpretada pelo violonista Andres Segovia. (RF) Texto Anterior: Ex se recusa a falar de reeleição Próximo Texto: Maluf sai com discurso de candidato Índice |
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