São Paulo, segunda-feira, 6 de janeiro de 1997 |
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Centros precisam de reformas, afirmam promotores
CLÁUDIA PIRES
As principais queixas dizem respeito ao Pavilhão de Exposições do Anhembi. De acordo com as empresas organizadoras, o pavilhão tem goteiras e problemas com energia elétrica. Para resolver o problema, segundo essas empresas, o ideal seria a privatização da gestão do Anhembi. "A Anhembi S/A deixaria de ser uma empresa que cuida do turismo da cidade e seria exclusivamente responsável pela gestão do parque Anhembi. A recuperação do local é mais que urgente, além da expansão de suas dependências", afirma Eduardo Guazzelli, da Guazzelli Associados. José Rafael Guagliardi, diretor-superintendente da Alcantara Machado, concorda. "O pavilhão tem 26 anos e nunca passou por reformas", afirma. Um dos maiores problemas seria a energia elétrica. "Existem apenas 5.000 entradas para ligações, o que é muito pouco. Para eventos grandes, são necessárias cerca de 15 mil", diz. A administração do Anhembi evita falar no assunto. Segundo a assessoria do local, as reclamações são sabidas, mas é preciso aguardar a decisão sobre a privatização da administração, que só sai em meados deste ano. "Infelizmente, os centros de convenções no país oferecem poucos recursos. Mas é culpa nossa não termos uma empresa de serviços que atenda às necessidades de todos", afirma Guazzelli. Nova empresa Segundo ele, a idéia é montar uma empresa que atendesse a todas as organizadoras. "Todos poderiam ser cotistas dessa empresa, que prestaria serviços", diz. A idéia não é nova. Guagliardi, que também é presidente da Ubraf (União Brasileira dos Promotores de Feiras), diz que a sugestão já está em discussão há algum tempo. "Planejamos unir as empresas do setor para facilitar a montagem das feiras", afirma. A Ubraf, que existe há dez anos, tem 22 empresas associadas. A proposta de criar uma empresa que facilite as atividades das organizadoras de feiras é a opção para suprir a falta de infra-estrutura de apoio dos pavilhões brasileiros. "Alguns espaços novos são bons, mas falta muito. Esses locais, comparados a qualquer centrinho de feiras dos EUA, perdem disparado", diz Guazzelli. (CP) Texto Anterior: Promoção de feiras vive momento de expansão Próximo Texto: Montagem de evento leva um ano Índice |
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