São Paulo, quarta-feira, 8 de janeiro de 1997
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FCESP pede prorrogação de prazo

CLÁUDIA PIRES
DA REPORTAGEM LOCAL

A Federação do Comércio do Estado de São Paulo (FCESP) enviou ontem à Receita Federal pedido para que o prazo de implantação do Siscomex (Sistema Integrado de Comércio Exterior) seja prorrogado em 180 dias.
O novo programa eletrônico, em vigor desde o último dia 2 de janeiro, está causando confusão e dúvida entre os importadores nas operações de desembaraço de mercadorias nas alfândegas do país.
Segundo Flora, os maiores problemas estão sendo enfrentados pelos importadores que estão com mercadorias paradas nas fronteiras do país.
Para Euclides Carli, presidente do Sindicato de Comércio Atacadista de Frutas e vice-presidente da FCESP, a decisão de implantação por decreto foi arbitrária. "Temos caminhões parados nas fronteiras desde o dia 2."
A Receita afirma que as operações nas fronteiras do país estão em ritmo normal. Anteontem, o secretário da Receita Federal, Everardo Maciel, afirmou que as empresas foram as principais responsáveis pelos transtornos ocorridos. Maciel foi procurado pela Folha ontem até às 18 horas, mas não retornou às ligações.
Fronteira
A lentidão no desembaraço de cargas pode ser proposital para provocar superávit na balança comercial de janeiro, segundo o despachante Mário Alberto Camargo, 45, um dos diretores da Exacta Comissária de Despachos Aduaneiros de Foz do Iguaçu (PR).
Ele afirma que só na fronteira de Foz do Iguaçu existiam ontem 600 caminhões parados.

Colaborou José Maschio, da Agência Folha, em Londrina

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