São Paulo, quinta-feira, 9 de janeiro de 1997 |
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CCJ começa a investigar escândalo no Orçamento
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA O deputado Pedrinho Abrão (PTB-GO) terá prazo de cinco sessões da Câmara para apresentar sua defesa no processo que responde na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) por suposta tentativa de recebimento de propina.Ontem, Aloysio Nunes Ferreira (PMDB-SP), presidente da CCJ, designou o deputado Jarbas Lima (PPB-RS) como relator do caso. Abrão foi acusado pelo ministro Gustavo Krause (Meio Ambiente) de pedir propina à empreiteira Andrade Gutierrez em troca de favores na Comissão de Orçamento. Ele teria exigido 4% de comissão para manter, no Orçamento de 97, verba para barragem no Ceará. Abrão se recusou ontem a receber a notificação da abertura do processo das mãos de um funcionário da CCJ, dizendo que só o faria caso o portador fosse o presidente da comissão. "O julgamento não se justifica", afirmou. Abrão disse que pretende entregar sua defesa no prazo. Texto Anterior: O sigilo adotado pela Telebrás Próximo Texto: Voltar para casa Índice |
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