São Paulo, quinta-feira, 9 de janeiro de 1997 |
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Ministro faz o corpo-a-corpo
LUCIO VAZ
Motta está encarregado de convencer principalmente os dissidentes e os indecisos do PFL. Segundo disse um deputado do partido que pediu para não ser identificado, Maluly Neto (SP) e Paulo Lima (SP) teriam sido chamados para conversar com o ministro. Paulo Renato foi direto ao assunto em audiência com o deputado Ricardo Barros (PFL-PR), ontem à tarde. Disse que queria conversar sobre reeleição e perguntou se o deputado teria algum problema com relação ao governo. Barros aproveitou a deixa do ministro e citou o que ele considera uma série de problemas: abuso na edição de medidas provisórias, a não-liberação de recursos para atender a emendas de parlamentares no Orçamento e os ataques do Executivo ao Legislativo. "O porta-voz (Sergio Amaral) do governo vem a público e diz que o governo não vai comprar votos no Congresso. O presidente quer desgastar o Congresso", afirmou Barros. Paulo Renato disse que pretende manter o diálogo com os parlamentares. "Agora é tarde. Estamos sendo mal tratados há dois anos. As posições estão definidas. O governo vai levar uma surpresa no painel", disse Barros. A bancada do Paraná ficou contrariada no início do governo FHC quando não conseguiu nomear o presidente da hidrelétrica de Itaipu e o presidente da Companhia Telefônica do Paraná. (LV) Texto Anterior: Mato Grosso pede hospitais Próximo Texto: Planalto é alvo de "romaria" Índice |
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