São Paulo, quinta-feira, 9 de janeiro de 1997 |
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Frequentadora fica surpresa
DA AGÊNCIA FOLHA, NO GUARUJÁ A empresária Maria Lúcia de Carvalho Pinto, 42, disse ter se surpreendido com a liberação do acesso à praia de Iporanga ao chegar no último domingo ao Guarujá com cinco parentes."Eu não sabia. Não tinha lido jornal, e quando cheguei aqui vi todo mundo entrando", afirmou a empresária, dona de uma concessionária de motos em Araquarara. Há quatro anos, ela é proprietária de um lote avaliado em R$ 70 mil em Iporanga. Ela disse nunca ter visto a praia tão lotada. "Isso aqui sempre foi bem deserto. Só os proprietários é que frequentavam." Como ainda não construiu sua casa no terreno do qual é proprietária, ela e os parentes se hospedaram em um hotel na estrada de Pernambuco, próximo ao condomínio. De lá, se deslocam de carro diariamente para Iporanga. Maria Lúcia de Carvalho diz temer que, se o acesso não for restringido, os moradores deixem de pagar a taxa de condomínio. A taxa de condomínio pode alcançar até R$ 1.100, de acordo com o tipo de imóvel. "Agora, se abrir, como vão ficar os proprietários? Terão de pagar o condomínio para financiar a estrutura para os turistas?", indagou a empresária, que diz pagar cerca de R$ 600 por mês de condomínio. Texto Anterior: Iporanga limita acesso a 140 carros Próximo Texto: 'Invasores' fogem da poluição Índice |
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