São Paulo, quinta-feira, 9 de janeiro de 1997
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Absolvidos policiais por falta de provas

RODRIGO VERGARA
DA REPORTAGEM LOCAL

Um delegado e quatro investigadores da Polícia Civil acusados pelo ex-informante da polícia José Gonzaga Moreira, o "Zezinho do Ouro", foram absolvidos pelo juiz Marcelo Coutinho Gordo, da 15ª Vara Criminal de São Paulo.
O próprio Zezinho, réu confesso do crime que supostamente praticou com os policiais, foi absolvido pelo juiz. O magistrado considerou fracas as provas apresentadas para uma condenação.
"A confissão do réu, por si só, não tem condições de embasar um decreto condenatório", escreveu o juiz em sua sentença, proferida em 26 de novembro de 96.
O Ministério Público recorreu da decisão do juiz, alegando que as provas são suficientes.
O crime teria sido cometido em setembro de 1990.
O delegado João Violin Belão, os investigadores Eurípedes Tozzo, Agnus Dei Sabino Leonardo, Marco Antonio do Espírito Santo e Gilberto Alves de Brito, além de Cláudio Roberto Fiorio, são acusados de desviar parte de uma carga apreendida em um caminhão.
Ao todo, teriam sido desviados pelos policiais 1.915 aparelhos de som. Os policiais negam as acusações.
No final do ano passado, a Justiça condenou os mesmos policiais a penas que variam de 4 a 12 anos de prisão por peculato -crime que comete o funcionário público que usa sua função para roubar ou furtar.

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