São Paulo, quinta-feira, 9 de janeiro de 1997
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Atividade industrial cresce em São Paulo

SÉRGIO LÍRIO
DA REPORTAGEM LOCAL

A atividade industrial no Estado de São Paulo cresceu 6,9% nos 11 primeiros meses de 96 em relação ao mesmo período de 95.
As vendas reais cresceram 5,9%, tendo como base o mesmo período de comparação, segundo o INA (Indicador do Nível de Atividade), divulgado ontem pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).
O setor de material elétrico e de comunicação, com aumento de 37,9% no acumulado dos 11 meses, foi o que registrou maior crescimento das vendas no período.
Em seguida vieram material de transportes, com crescimento de 9,8% nas vendas, minerais não-metálicos, com expansão de 7,1%, e mobiliário, que apresentou aumento de 5,1%.
Na outra ponta da lista ficaram os setores de mecânica -queda de 4,1%-, papel e papelão (-0,8%) e química (-0,3%).
O INA mostra também que a utilização da capacidade instalada atingiu 78,2% no acumulado de 12 meses, o que reflete estabilidade em relação aos dois meses anteriores.
Em outubro, o índice acumulado de uso da capacidade instalada tinha ficado em 78,1%. Em setembro, ficou em 77,9%.
Estabilidade
Em relação a outubro, novembro de 96 registrou estabilidade no nível de atividade industrial, com crescimento de 1%.
As vendas tiveram melhor desempenho: cresceram 3,6%, em média.
Novembro de 96, no entanto, foi bem melhor para a indústria do que novembro de 95.
A atividade industrial, comparativamente, foi 12,5% maior e as vendas aumentaram 14,2%.
Menos trabalho
A comparação, porém, se inverte quando o assunto é o número de pessoas ocupadas.
Em novembro de 96, a indústria paulista tinha 6,3% menos postos de trabalho que novembro de 95.
Essa retração é menor que a verificada nos dois meses anteriores para o mesmo tipo de comparação: -6,6% em outubro e -7,3% em setembro.
No acumulado de 12 meses, a redução no total de pessoas ocupadas foi de 8,8%.
Esse índice também é maior do que os dos dois meses anteriores, usando o mesmo tipo de comparação.
Em outubro de 96, o total acumulado em 12 meses de pessoal ocupado era 8,7% menor que em igual período anterior.
Em setembro, a redução havia ficado em 8,6%.

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