São Paulo, quinta-feira, 9 de janeiro de 1997 |
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Kaiser volta a liderar na Grande São Paulo
CÉLIA DE GOUVÊA FRANCO
Em termos nacionais, a empresa que mais vendeu cervejas continuou sendo a Brahma: no bimestre outubro/novembro de 1996, detinha 28,3% de um mercado que movimentou cerca de 8,2 bilhões de litros da bebida. As vendas da Antarctica corresponderam a 25,5% do mercado nacional, da Kaiser, 16,7% e da Skol, 20,3%. O faturamento da Kaiser chegou perto de US$ 1,3 bilhão, anunciou Cristiano Ramos de Souza, 43, vice-presidente de marketing da companhia. "Foi o melhor dos 15 anos de existência da empresa", disse ele, embora as margens de lucro tenham caído. Embora continuem bem à frente na guerra das cervejas, as companhias que estão mais perdendo terreno são exatamente as duas maiores, Brahma e Antarctica. Em 94, por exemplo, a Antarctica era dona de 30,1% do mercado brasileiro, quase cinco pontos percentuais mais do que no final de 96. As duas empresas têm procurado reverter essa queda na participação de mercado, com ações de marketing e aumento na capacidade de produção. A Antarctica, que está investindo US$ 35 milhões numa campanha publicitária de um ano de duração específica para o mercado de São Paulo, conseguiu aumentar sua participação na região depois do início dessa iniciativa, mas continua bem atrás de Kaiser e Brahma. Segundo pesquisa da própria Antarctica, sua fatia no mercado paulista seria de 25%, semelhante aos dados da Nielsen, disse Sérgio Teixeira, 44, gerente de comunicação de marketing do grupo. Para comemorar a volta à liderança em São Paulo, a Kaiser está instalando o que seria o maior outdoor do mundo, ao lado do Centro de Convenções do Anhembi, com 3160 metros quadrados, equivalente a um prédio de 52 andares. Texto Anterior: Emprego; Safra; Energia Próximo Texto: Produto não deve faltar, dizem empresas Índice |
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