São Paulo, sexta-feira, 10 de janeiro de 1997 |
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Reeleição mudará a coligação governista
CLÓVIS ROSSI
A intenção é incluir no jogo a fatia do PMDB que o jargão político define, incorretamente, como o "PMDB do Sul", alusão ao seu principal nome, o governador Antônio Britto (RS). Mas o "PMDB do Sul" comporta figuras igualmente do Sudeste, caso, por exemplo, o deputado federal Aloysio Nunes Ferreira Filho (SP), fortemente cotado para substituir seu colega do PMDB gaúcho, Nelson Jobim, no cargo de ministro da Justiça. Federação A negociação institucional não é, no entanto, com o PMDB como um todo, sob o pretexto de que se trata de uma federação de personalidades e interesses regionais, não raro conflitantes. Negocia-se, sim, com o "PMDB do Sul", na expectativa de que Britto comande, mais adiante, a formação de um outro partido ou de uma tendência mais nítida dentro do PMDB. Dessa negociação, faz parte a candidatura Michel Temer (SP) à presidência da Câmara. Britto foi o primeiro peemedebista a levantar o nome de Temer, muito antes de que o partido se definisse por ele. Viajou por todo o país, conversando com governadores peemedebistas, para lançar as bases da candidatura Temer. Mas a negociação no varejo, conforme a Folha apurou junto aos comandantes governistas, implicará também concessões para o outro PMDB, ou seja, para a federação de lideranças regionais. Prevêem os governistas que as concessões a serem feitas ao "PMDB do Sul", na forma de ministérios, forçarão concessões aos grupos do partido que são comandados pelos senadores José Sarney (AP) e Jader Barbalho (PA). ... Texto Anterior: PMDB informa a presidente que Iris não vai retirar candidatura Próximo Texto: O "black" volta à cena Índice |
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