São Paulo, sexta-feira, 10 de janeiro de 1997
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Metrô retoma trecho após seis meses

ANDRÉ LOZANO
DA REPORTAGEM LOCAL

As obras da estação Vila Madalena do metrô, na zona oeste de São Paulo, foram retomadas no último dia 2 com seis meses de atraso.
O reinício das obras do trecho Clínicas-Vila Madalena, extensão oeste da linha Paulista, parado desde novembro de 1992, havia sido anunciado pelo Metrô em julho do ano passado.
No entanto, nos últimos seis meses, os trabalhos da futura estação Vila Madalena ficaram paralisados. O trecho Clínicas-Vila Madalena custará R$ 335,9 milhões.
Segundo o secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Cláudio de Senna Frederico, o atraso ocorreu porque a empreiteira contratada para executar a obra, a Constran, "não teve fôlego para retomar a obra".
O secretário alega dificuldade financeira da empreiteira para a não-retomada dos trabalhos no período previsto. A Constran não comentou sobre o atraso.
"Rescindir o contrato com a Constran não seria a melhor opção porque o tempo para preparação de uma nova licitação seria maior do que o atraso ocorrido. Além disso, há dívidas envolvidas", declarou Frederico.
Período crítico
Desde o início do ano, o Metrô está trabalhando na concretagem da estação. O período crítico, o da escavação do buraco da estação, que já deveria estar concluído, deverá ter início em março.
O período é considerado crítico porque é a etapa da obra que mais incomoda aos moradores. A escavação da estação produz poeira, barro (quando chove) e barulho.
A previsão inicial de conclusão da extensão oeste é o 2º semestre de 98. "Acredito que, apesar do atraso, a conclusão final dos trabalhos nessa linha ocorrerá no tempo previsto", disse o secretário.
O trecho Clínicas-Vila Madalena, com 2,2 km de extensão, acrescentará mais 100 mil passageiros diários no metrô. Nesse trecho está prevista também a construção da estação Sumaré.
Continuam em ritmo normal, segundo o secretário, as obras das extensões norte e leste, reiniciadas no ano passado.
Nas obras de extensão do metrô, o governo do Estado investirá R$ 767 milhões, liberados pelo BNDES. As obras devem estar concluídas até o segundo semestre de 1998.

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