São Paulo, domingo, 12 de janeiro de 1997
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Estado menor é meta comum

DO ENVIADO ESPECIAL A ISRAEL

Países com características distintas, Brasil e Israel têm em comum o fato de haverem debelado altas taxas de inflação com planos de estabilização, e buscarem reduzir a presença do Estado na economia.
O governo israelense tem tido um substancial envolvimento em quase todos os setores da economia. Uma meta reafirmada pelo novo governo é promover o crescimento do setor privado.
Em Israel -assim como no Brasil- o programa de privatização enfrenta resistências. "Há grandes expectativas e grandes incertezas", diz Leonardo Leiderman, do Bank of Israel.
Lobby
A taxa de inflação de Israel em 1995 foi de 8,1%, a menor em 25 anos (a previsão oficial para 1996 era encerrar o ano com uma taxa de inflação entre 8% a 10%).
Mas Leiderman sente falta de um lobby acadêmico e empresarial para convencer a sociedade de que é crucial manter a inflação nos níveis dos países industrializados.
Historicamente, Israel tem convivido com um déficit crônico, resultado dos altos gastos em defesa.

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