São Paulo, domingo, 12 de janeiro de 1997 |
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Finame tem em 96 o pior desempenho da história Pela primeira vez, agência deixa de cumprir seu orçamento CHICO SANTOS
Pela primeira vez, desde que foi criada em 64, a agência deixou de cumprir seu orçamento total. A agência emprestou em 1996 um total de R$ 4,17 bilhões, em valores corrigidos para reais de dezembro. O número ficou 15,5% abaixo dos R$ 4,94 bilhões emprestados em 95 (também corrigidos para valores de dezembro/96) e 19,79% abaixo dos R$ 5,2 bilhões que a Finame tinha para emprestar. "Nós sempre superamos a previsão orçamentária", disse Darlan Dória, diretor-executivo. Em 96, o desempenho só não foi pior porque o BNDES automático, linha de financiamento do banco para investimentos gerais de até R$ 5 milhões, mas que é repassada via Finame, registrou um aumento nos empréstimos de 37,9%. Chegaram a R$ 1,48 bilhão, contra R$ 1,07 bilhão em 95. Linhas em queda A soma das cinco linhas da Finame propriamente dita -Finame automática, especial, agrícola, Finamex e leasing- mostrou queda de 30,4% nos empréstimos concedidos na comparação com 95. A Finame automática, que financia a compra de máquinas e equipamentos de fabricação seriada, emprestou menos 38,2% em 96 que em 95. Os valores foram R$ 1,64 bilhão no ano passado e R$ 2,65 bilhões no ano anterior. Outra linha que contribuiu para a queda nos empréstimos totais da Finame em 96 foi a de empréstimos para a compra de máquinas e implementos agrícolas. A redução, nesse caso, foi de 55,3% em relação a 95. Em 96, os empréstimos ficaram em R$ 215,6 milhões, contra R$ 482 milhões em 95. Texto Anterior: A nova política industrial Próximo Texto: Adeus ao milagre. Salve o Brasil real! Índice |
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