São Paulo, domingo, 12 de janeiro de 1997
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Importação informatizada está lenta

DA REPORTAGEM LOCAL

A Receita Federal começou a distribuir no último dia 30 de dezembro o Siscomex (Sistema Integrado de Comércio Exterior), programa de computador para liberação de mercadorias nas alfândegas do país.
Com o novo programa, em vigor desde o dia 1º, os registros para liberação de mercadoria importada passam a ser chamados de LI (Licença de Importação) e não mais DI (Declaração de Importação).
Mas esse é o último passo dado pelo importador. Os importadores devem agora pegar o programa e a senha para acessar o Siscomex. Além disso, devem liberar suas importações com os órgãos competentes, de acordo com as mercadorias que estão importando.
Após a aprovação da importação, que também está informatizada, o importador deve preencher a LI para ter sua mercadoria liberada pela alfândega.
Porém, o novo programa eletrônico está causando confusão e dúvida entre os importadores nas operações de desembaraço de mercadorias nas alfândegas do país.
Devido a fase de transição, vários importadores estão com mercadorias paradas nas alfândegas.
Segundo a Receita Federal, há postos para atender os importadores com dúvidas nas principais alfândegas do país.
Para a Receita, os importadores não se prepararam para a implantação do novo programa e agora estão criando dificuldades.
O Sindicato dos Comissários de Despachos do Estado de São Paulo diz que não teve tempo hábil para a implantação e não recebeu o treinamento necessário para colocar o programa em funcionamento.
A Federação do Comércio do Estado de São Paulo (FCESP) enviou à Receita Federal pedido para que o prazo de implantação do Siscomex seja prorrogado em 180 dias.
Segundo o Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo, Campinas e Guarulhos (Sindasp), as empresas estão tendo dificuldades de acesso ao novo sistema e pedem para utilizar os registros antigos -em papel- enquanto o programa não estiver em pleno funcionamento.
Pedido
O sindicato encaminhou ao governo federal novo pedido para liberação de mercadorias nas alfândegas do país por meio de registros em papel, método utilizado até dezembro do ano passado.

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