São Paulo, domingo, 12 de janeiro de 1997 |
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CARTAS * "Gostaria de saber qual a velocidade máxima e a aceleração de 0 a 100 km/h dos seguintes modelos: Corsa GL 1.6, Gol CLi 1.6, Palio EL 1.6 e Fiesta 1.4 16V." Ciro José dos Santos (São Paulo, SP) Resposta Segundo dados fornecidos pelos fabricantes, o Corsa GL 1.6 acelera de 0 a 100 km/h em 10,3 segundos e atinge velocidade máxima de 179 km/h. O Gol CLi 1.6 faz de 0 a 100 km/h em 12,6 segundos, com velocidade final de 168 km/h. O Palio EL 1.6 acelera de 0 a 100 km/h em 12,8 segundos e chega aos 165 km/h. O Fiesta 1.4 16V atinge 100 km/h em 10,8 segundos e alcança 182 km/h. * "Comprei um Palio EL em agosto passado na concessionária GPV. Após espera de cinco dias para retirar o veículo, constatei a ausência do alarme, já pago à revenda. A informação era que o acessório estava em falta. Com três semanas de uso, ainda sem o alarme, surgiram vários problemas no carro. Escapamento furado, peças soltas dentro do painel, trepidação no volante, barulho na injeção eletrônica, problemas na bomba de combustível, além de o carro puxar para a direita. Depois de várias visitas à concessionária, a maioria dos problemas não foram solucionados. Quero a troca do veículo ou a devolução do dinheiro pago." Cibele Evelin B.B. Azevedo (Santana do Parnaíba, SP) Resposta A Fiat informou que, entre os dias 26 de novembro e 10 de dezembro, o veículo foi reparado na concessionária GPV. Segundo a montadora, o carro foi entregue ao cliente em condições normais. A Folha contatou a leitora e foi informada de que o carro continua na concessionária com os mesmos problemas na estabilidade. Ela disse ainda que, se os inconvenientes não forem solucionados, vai à Justiça para reaver o dinheiro pago. * "Comprei uma Parati Atlanta 1.8 em Curitiba (PR), em setembro. Durante viagem de volta a São Paulo, constatei que o veículo puxava para a direita. Levei o carro à concessionária e aconselharam a fazer um alinhamento, que deveria ser pago. Insatisfeito, realizei o serviço em uma oficina independente. Após alguns dias, constatei que o defeito persistia. Procurei outra revenda autorizada e fui informado de que uma série de modelos com direção hidráulica estavam com esse problema, e que o componente teria de ser trocado. Gostaria que a Volkswagen fizesse um 'recall' para que os consumidores não tenham mais que passar por esse tipo de problema." Carlos Roberto Petermann (Caraguatatuba, SP) Resposta A Volkswagen informou não ter registro de problemas semelhantes ocorridos em série, como no modelo citado. Segunda a marca, na hipótese de vir a ocorrer anomalia semelhante em veículos que estão rodando, a rede autorizada está tecnicamente preparada para efetuar as correções. A montadora informou ainda que contatou o cliente e foi informada de que o problema foi solucionado. * "Tenho um Escort GL 1.8 90 e precisei trocar a tampa do reservatório de água do radiador. A informação que tive é que a montadora deixou de fabricar esse componente. Nesse caso, teria de comprar um novo item completo." Sérgio Vicentin (Curitiba, PR) Resposta A Ford solicita que o cliente compareça a uma concessionária da marca para que o gerente de peças verifique qual a numeração dos componentes e verifique a disponibilidade em estoque. * "Sou proprietário de um Tipo 1.6 e tenho reclamações da concessionária Sultan e da Fiat. Ao fazer a primeira calibragem, com cerca de 500 km rodados, percebi que os pneus estavam com mais de 40 libras cada um. O manual prescreve 27 libras para o carro vazio. Outro problema é que tive um dos pneus estourado em um buraco. Contatei a revenda e fui informado de que a Fiat não dispõe desse tipo de pneu (importado). Sugeriram a troca dos quatro. Não aceito essa solução e espero uma providência da montadora." Jorge Alberto de Oliveira Marum (Piedade, SP) Resposta A Fiat contatou o cliente, que afirmou ter adquirido pneus nacionais similares, resolvendo a questão. * "Comprei um Escort GL 1.6, em janeiro de 94 na revenda Sul Vale. Providenciei o seguro e o licenciamento do carro. Em setembro de 1995, o veículo foi apreendido por um oficial de Justiça. A apreensão era resultado de uma ação impetrada pela seguradora contra Maria de Fátima Neves, que integrava um grupo de consórcio administrado pela montadora. A revenda quitou o débito do consórcio e insistiram para que retirasse o carro, mas recusei. Entrei com uma ação na Justiça contra a revenda. Na audiência de reconciliação, o representante da concessionária informou que existia um erro operacional na emissão da nota fiscal. Para corrigi-lo, oferecia a devolução do veículo apreendido e a concessão de um bônus nas revisões, ou uma carta de crédito no valor de R$ 8.500 ou, ainda, um Escort Hobby 95. Não aceitei. Minha única pretensão é uma carta de crédito no valor do veículo adquirido." Rerivalda Soares da Silva (Resende, RJ) Resposta A Ford informou que o problema está sendo tratado judicialmente entre o distribuidor Sul Vale e a leitora, impossibilitando a montadora de prestar qualquer esclarecimento. Em contato com a leitora, a Folha foi informada de que no dia 17 de novembro houve um acordo entre as partes. Rerivalda recebeu a quantia de R$ 14.500. Cartas devem ser enviadas à Folha (Redação - Veículos), al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, CEP 01202-900, Campos Elíseos, São Paulo, SP, ou e-mail veiculos@uol.com.br. Coloque nome completo, endereço e telefone para verificarmos se o problema foi resolvido. As cartas só serão respondidas nesta seção. 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