São Paulo, segunda-feira, 13 de janeiro de 1997 |
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Prefeito critica "populismo"
MAURICIO STYCER
"É muito importante eliminar a fome, mas acho que um governo não pode se limitar a dar cestas. Esse é um governo que procura, através do populismo, dar soluções para os problemas", diz Albernaz. Albernaz também critica o Datafolha, responsável pela pesquisa que aferiu a popularidade de Maguito Vilela. "Como leigo, achei a amostra (658 entrevistas) muito pequena para o universo de 4,5 milhões de habitantes", diz. "Como técnica, respondo: o tamanho da amostra não está relacionado ao tamanho do universo. O importante é que a amostra esteja bem distribuída e represente o conjunto da população. E isso, com certeza, essa amostra está", responde Eneida Nogueira, diretora-geral do Datafolha. Mal menor "O programa das cestas é bastante paternalista. Não dá para chamar de política. É um programa emergencial, paliativo", critica Denise Carvalho, única deputada estadual do PC do B. Apesar de fazer oposição ao governo estadual, o PC do B apoiou o candidato de Maguito Vilela no segundo turno da disputa pela Prefeitura de Goiânia, contra Nion Albernaz. "Era o mal menor", diz Denise. Chirac e Mitterrand A parceria entre PT e PMDB em Goiás é "digna de Primeiro Mundo", diz Sebastião Ferreira Leite, que presidiu o Instituo de Planejamento no governo do petista Darci Accorsi. No período em que Accorsi foi prefeito de Goiânia, Goiás teve dois governadores do PMDB, Iris Rezende (93-94) e Maguito Vilela (95-96). "Tivemos uma convivência político-administrativa civilizada, como na época em que Mitterrand (socialista) presidia a França e Chirac (direita) era prefeito de Paris", diz Leite. (MSy) Texto Anterior: Comida alimenta popularidade em Goiás Próximo Texto: 'Importa o ser humano, não o túnel', diz Maguito Índice |
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