São Paulo, quarta-feira, 15 de janeiro de 1997
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Moradores se queixam das obras

RENATA RODRIGUES
FREE-LANCE PARA A FOLHA

O atraso no cronograma e as alterações no projeto original das obras da Linha Amarela estão trazendo problemas à população que mora em locais próximos ao trajeto da via expressa.
"Essa obra não foi estudada, não precisa ser engenheiro para ver isso", diz Nair. Os principais problemas apontados por ela são a retirada das linhas de ônibus e as enchentes por causa das chuvas.
Moradora do bairro há 35 anos, Nair disse que nunca tinha visto a rua encher como aconteceu com a chuva da última sexta-feira.
Na rua Abolição (zona norte do Rio), não foi construído um viaduto que estava previsto no início das obras. A rua foi cortada ao meio pela Linha Amarela.
Para a professora Sandra Fontana, 38, que mora no conjunto residencial dos Ferroviários, a população do local está prejudicada pela desorganização das obras.
"Antes, a rua era excelente. Agora, ficamos sem o viaduto, as rotas dos ônibus foram deslocadas e a passarela que haviam prometido não foi concluída", diz ela.
Segundo a aposentada Maria de Lurdes Ribeiro Teles, 70, "só um doido estaria a favor das obras".

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