São Paulo, quarta-feira, 15 de janeiro de 1997 |
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Secretária nega grandes trocas
WILSON TOSTA
Segundo ela, devido ao "prazo político" dado pelo prefeito Cesar Maia -"dois anos para projeto e obra"- alguns procedimentos foram simplificados. A secretária não concordou, porém, que tenham ocorrido grandes mudanças entre o que foi licitado e o que está sendo feito. No cargo desde o governo anterior, a secretária disse que Maia queria inaugurar a via ainda em seu governo. "Hoje, acho que uma obra desse tamanho não pode ser tocada pela prefeitura sozinha, sem auxílio do governo federal." Túneis paralelos A secretária disse ainda não ter recebido ainda nenhuma conclusão da comissão do Clube de Engenharia encarregada de examinar a construção. Segundo ela, as mudanças ocorridas entre o projeto básico e a construção não aconteceram por causa do que fora projetado, mas por exigências externas posteriores. "A Ceca (Comissão Estadual de Controle Ambiental) não admitiu, depois de tudo contratado, que fizéssemos o túnel Engenheiro Raymundo de Paula Soares acima da cota 100 (mais de cem metros de altura)", afirmou. "Então, fomos obrigados a fazer dois túneis paralelos." (WT) Texto Anterior: Moradores se queixam das obras Próximo Texto: Cesar Maia criou comissão Índice |
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