São Paulo, sexta-feira, 17 de janeiro de 1997
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Espera se repete para os doentes renais

DA REPORTAGEM LOCAL

O supervisor de vendas José Gilberto de Lima, 39, é paciente renal crônico há nove anos.
Cerca de oito anos atrás, ele passou por uma cirurgia de transplante em que recebeu um rim doado por uma irmã.
Depois de sete anos com o novo órgão, voltou a ter problemas. Desde abril do ano passado, faz três sessões semanais de hemodiálise enquanto aguarda outro transplante.
"Na primeira vez que a gente fica doente é uma coisa nova. A família sofre muito e só pensa em uma maneira de acabar com aquele sofrimento", diz.
Em muitos casos, a família resolve abreviar a espera do doente providenciando um doador vivo entre os próprios familiares.
Este também foi o caso do motorista Manoel Ambrósio da Silva, 35, que faz hemodiálise na mesma clínica que Lima. Ele é doente renal há 12 anos e já passou por dois transplantes.
No primeiro, recebeu um órgão de seu irmão e viveu bem por quatro anos. No segundo, recebeu um rim de um doador morto. Depois de três anos voltou para a hemodiálise.
"Estou inscrito para um novo transplante. Não tenho previsão de quando vai ser. A nova lei vai ajudar a gente."

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