São Paulo, sexta-feira, 17 de janeiro de 1997 |
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Fabricantes intensificam terceirização Processo é saída para setor CLAUDIA GONÇALVES
"Sou contra o gigantismo. Hoje tenho mais de 500 pessoas trabalhando para mim fora da fábrica. E a tendência é que esse contingente cresça cada vez mais", diz Francisco Renan Proença, diretor da Fasolo, líder da produção de cintos e carteiras de couro. Apesar de não estar investindo na compra de máquinas ou na ampliação da fábrica, Proença prevê para este ano um crescimento de 30% na sua produção. Outra empresa que adotou a estratégia da terceirização é a Arzon, fabricante de bolsas de Belo Horizonte. E eles contam não só com o auxílio da mão-de-obra especializada dos ateliês. "A gente passa algumas tarefas para os funcionários, que acabam repassando o trabalho para sua própria família", afirma Ivanildo José Adison, diretor. Segundo ele, terceirizar contando com a ajuda dos parentes dos empregados tem ainda uma vantagem extra: aumenta a cooperação entre empresa e funcionários. Mas Adison acredita que não adianta apenas redistribuir os serviços para crescer. "A Arzon vai investir US$ 700 mil este ano na modernização do maquinário e no setor de criação de novos produtos, contra os US$ 500 mil investidos em 96", conta. A Kadilo, uma das quatro maiores fabricantes de bolsas femininas do Brasil, pretende aumentar sua produção em cerca de 20% apenas investindo na terceirização. "Não adianta aumentar o parque industrial sem manter preço e qualidade competitivos", diz Luiz Duarte, gerente comercial. Texto Anterior: Venda ultrapassa 2 milhões de unidades Próximo Texto: Preços de bolsas e cintos caem 50% em dois anos Índice |
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